Modelo de restauração da Solidaridad na Amazônia é destaque em publicações do setor agroambiental

Ao restaurar terras degradadas pela pastagem e promover práticas sustentáveis em propriedades da agricultura familiar no Pará, o Programa Amazônia, executado pela Fundação Solidaridad desde 2015, vem obtendo reconhecimento no setor pelo modelo exitoso de assistência técnica prestado a produtores e produtoras rurais. Os resultados observados no assentamento Tuerê, em Novo Repartimento, sejam em relação à restauração produtiva do bioma por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs) ou ao incremento de produtividade e renda das famílias, foram alvo de destaque em duas publicações de referência do setor agroambiental.

O relatório Reflorestamento com árvores nativas: estudo de casos, viabilidade econômica e benefícios ambientais, lançado pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, dá detalhes sobre os SAFs implantados pela Solidaridad com arranjos que combinam bananeiras, árvores nativas de médio e grande portes para sombreamento de cacaueiros e que conjugam, ainda, o plantio de mandioca. A publicação destaca a melhora no balanço de carbono das fazendas e o aumento de renda das famílias produtoras por meio da venda das amêndoas de cacau, superior à obtida com outros modelos produtivos.

Já a publicação organizada pela CocoaAction Brasil (World Cocoa Foundation), Instituto Arapyaú e WRI Brasil, intitulada Viabilidade econômica de sistemas produtivos com cacau, compilou dados de diversas organizações, entre elas a Fundação Solidaridad, para comparar os modelos cabruca, pleno sol e SAF de cacau nos estados da Bahia e do Pará. O estudo concluiu que os três sistemas podem ser viáveis economicamente desde que haja boa produtividade. No caso do SAF, por permitir intensificação e diversificação produtiva em uma mesma área, ele pode trazer melhor resultado financeiro por meio da geração de receitas antecipadas ao produtor com as outras culturas associadas ao cacau.

O SAF tem se mostrado um modelo completo, com muitos benefícios socioeconômicos, ao permitir a restauração produtiva, promover a segurança alimentar e gerar renda, desde o primeiro ano de plantio, com as culturas anuais. Dessa maneira, inclui a agricultura familiar na agenda da regularização ambiental. Nenhum outro modelo de restauração possibilita os mesmos resultados”, analisa a gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Solidaridad, Mariana Pereira.

CONHEÇA AS PUBLICAÇÕES:

• Reflorestamento com árvores nativas: estudo de casos, viabilidade econômica e benefícios ambientais

• Viabilidade econômica de sistemas produtivos com cacau

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