Com a pandemia da Covid-19, o ano de 2020 impôs à Fundação Solidaridad criar alternativas para garantir o seu objetivo de inclusão de produtores e produtoras rurais e desenvolvimento de cadeias agropecuárias sustentáveis. É o que demonstra o Relatório Anual 2020 da Solidaridad América do Sul e, para isso, intensificou o uso de plataformas digitais, de telefonia e rádio para apoiar remotamente mais de 97 mil agricultor@s, produtor@s e minerador@s com treinamento e assistência técnica. Em seus projetos de algodão e de cacau e pecuária no Brasil, foram entregues kits de proteção individual aos beneficiários.
No escopo da iniciativa Territórios Inclusivos e Sustentáveis na Amazônia, a Fundação Solidaridad desenvolve um modelo de assistência técnica rural em prol de uma agricultura de baixo carbono que promove sistemas agroflorestais de cacau, pecuária sustentável e conservação da floresta na cidade de Novo Repartimento, no Pará. Em 2020, o relatório apontou boas notícias: as famílias beneficiadas pelo projeto reduziram em 39% suas áreas desmatadas e incrementaram a renda em 56%. E, pelo terceiro ano consecutivo, o cacau produzido no Tuerê recebeu prêmios e reconhecimento internacional e nacional, consolidando o Terruá Tuerê como um território de referência em qualidade para chocolates bean-to-bar.
Por meio do programa ELO, desenvolvido para a cadeia de cana-de-açúcar, apoiou de forma inédita a implementação de práticas sustentáveis e responsáveis a mais de 2 mil produtores de cana em quase meio milhão de hectares. As atividades tiveram enfoque no uso de soluções digitais e na inteligência de negócios para aumentar a produtividade de extensionistas da Raízen.