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Relatório 2021 da Fundação Solidaridad

Relatório destaca o avanço em modelos agropecuários de baixo carbono desenvolvidos pela Solidaridad América do Sul no último ano
Com apoio da Solidaridad, quase 120 mil produtores e produtoras foram treinados em práticas agrícolas sustentáveis. Foto: Fellipe Abreu/Fundação Solidaridad

A nova onda da pandemia no primeiro semestre de 2021 impôs desafios à atuação da Fundação Solidaridad no campo. Com os aprendizados de 2020, aperfeiçoamos nossas ferramentas de comunicação a distância e criamos alternativas para garantir o desenvolvimento sustentável e a inclusão de produtoras e produtores rurais. Já na segunda metade do ano, nossa equipe técnica pôde conduzir seu trabalho em campo seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19. O Relatório Solidaridad América do Sul 2021 traz os principais resultados de seu trabalho para uma agricultura de baixo carbono.

No Brasil, realizamos um importante estudo sobre o potencial da expansão da soja na região do MATOPIBA. Os resultados identificaram que existem 6,6 milhões de hectares de áreas de pastagem com potencial agrícola, dos quais 4 milhões de hectares são pastagens degradadas. No âmbito da cadeia de cana, apoiamos agricultores e agricultoras na implementação de boas práticas no campo com o programa Muda Cana, realizado em parceria com a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana). Já em seu programa ELO desenvolvido em parceria com a Raízen, impactou cerca de 2 mil produtores e produtoras de cana-de-açúcar com assistência técnica e extensão rural a partir do uso de soluções digitais.

Um marco importante de 2021 para a Fundação Solidaridad foi a conclusão de uma etapa importante do Programa Amazônia no estado do Pará, com apoio da Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad). Em seis anos, a iniciativa contribuiu para a redução de 64% de área desmatada na região e acumulou prêmios e reconhecimentos pelo cacau de excelência produzido pelas famílias produtoras. O produtor João Evangelista levou a medalha de prata na principal premiação global de amêndoas, o Cacau de Excelência (Cocoa of Excellence), e seu cacau está entre os 50 melhores do mundo. E o programa ganhou nova roupagem e escala com o apoio do Fundo JBS pela Amazônia e da Elanco Foundation, que apoiarão 1,5 mil produtores rurais da Transamazônica paraense até 2026.